quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Estresse é tão prejudicial para o coração quanto fumar cinco cigarros por dia:


Pesquisa sugere que pessoas que se classificaram como ansiosas e oprimidas eram 27% mais propensas a sofrer um ataque cardíaco. 

Cientistas da Columbia University Medical Center, nos EUA, descobriram que o estresse é tão prejudicial para o coração quanto fumar cinco cigarros por dia.

A pesquisa sugere que pessoas que se classificaram como ansiosas e oprimidas eram 27% mais propensas a sofrer um ataque cardíaco.

Os pesquisadores analisaram seis estudos anteriores em que cerca de 120 mil participantes foram questionados sobre sua percepção do estresse com perguntas como "o quanto estressado você se sente?" e "com que frequência você fica estressado?".

Os grupos foram separados em pontuações de estresse altas e baixas e, em seguida, acompanhados por 14 anos para o monitoramento do número de ataques cardíacos.

Os resultados mostraram que aqueles que foram os mais estressados eram 27% mais propensos a ter um ataque cardíaco.

Em comparação com os tradicionais fatores de risco cardiovasculares, o estresse elevado proporciona um aumento moderado do risco de doença coronariana de forma equivalente, por exemplo, a um aumento de 50 mg / dL nos níveis de colesterol LDL, aumento de 2.7/1.4 mmHg na pressão arterial ou fumar cinco cigarros a mais por dia.

Os pesquisadores fizeram uma análise mais aprofundada para tentar aprender o que pode desassociar a relação entre estresse e doenças cardíacas. Eles descobriram que o sexo não foi um fator significativo, enquanto a idade foi.

Entre as pessoas mais velhas, a relação entre estresse e doença arterial coronariana foi mais forte, sugerindo que os efeitos do estresse se acumulam ao longo do tempo.

Eles também observaram que as pessoas mais velhas tendem a ter piores fatores de risco como pressão alta e colesterol elevado e que o estresse pode interagir com esses fatores de risco para desencadear um ataque cardíaco.

"Essas descobertas são significativas porque são aplicáveis a quase todas as pessoas. A conclusão principal é que como as pessoas se sentem é importante para a saúde do coração, então qualquer coisa que elas possam fazer para reduzir o estresse pode melhorar a saúde cardíaca no futuro", afirma o autor da pesquisa Safiya Richardson. 

Fonte: portal Isaúde.net 

domingo, 23 de dezembro de 2012

Praticar exercícios regulares pode aumentar 6 anos de vida:


Pessoas que praticam pelo menos duas horas e meia de exercícios por semana vivem, em média, seis anos a mais. 

Que praticar exercícios faz bem á saúde todo mundo sabe. Mas um estudo da Queen’s University, em Ontário, no Canadá, mostra que ser fisicamente ativo é sinal de uma vida mais longa, segundo informações do site Huffington Post. De acordo com o estudo canadense publicado no American Journal of preventive Medicine, pessoas que praticam pelo menos duas horas e meia de exercícios por semana vivem, em média, seis anos a mais.

Além disso, as mulheres negras são as que mais se beneficiam das atividades regulares. "Fomos capazes de mostrar que, se as mulheres negras fazem uma hora de atividade, como corrida ou natação, é possível aumentar suas vidas por 11 horas", disse o autor do estudo Ian Janssen em um comunicado.

Janssen analisou o estado de saúde dos norte-americanos entre os anos 1990 a 2006, incluindo as taxas de morte e pesquisas sobre atividade física. 

Embora não seja tão relevante quanto para mulheres negras, o estudo mostrou que homens caucasianos que eram ativos aos 20 anos ganhavam dois anos a mais de vida em comparação com os inativos. Enquanto isso, mulheres caucasianas ativas na mesma idade poderiam viver três anos a mais do que as demais.

Ainda assim, o relatório não mostra se essas pessoas tiveram que permanecer ativas durante o resto de suas vidas para obter esses anos extras.

De acordo com a nutricionista Rovenia M. Brock, a prática de exercícios é importante, mas é responsável apenas a 20% do aumento da longevidade e qualidade de vida. Os outros 80% correspondem a boa alimentação. 

Fonte: portal Terra

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Por que o calor faz tão bem na hora da recuperação do corpo?

Bolsa de água quente e toalha aquecida e molhada são alguns dos instrumentos para combater as dores chatas na musculatura. Saiba por que o calor faz tão bem. 

Quem nunca se viu com uma bolsa de água quente colada no pescoço ou se enfiou num banho quentinho para aliviar alguma dor chata nos músculos? Pois é, água quente realmente faz milagres. Mas a chamada terapia pelo calor, ou termoterapia, apesar de gostosa, confortável e barata, não se presta a qualquer situação. Ao contrário, ela é indicada para dores musculares e articulares, para aqueles momentos em que os músculos parecem ter virado “pedra” e para lesões que não estejam acompanhadas de processos inflamatórios nem inchaço. 

Ainda não se sabe ao certo por que o calor alivia a dor, mas acredita-se que ele “neutralize” as fibras nervosas, que forçam os músculos a entrarem em espasmo, além de induzir a liberação de endorfinas, as conhecidas substâncias ligadas ao bem-estar e que também agem como um analgésico, bloqueando a transmissão da dor. Sabe-se, também, que o calor ajuda a aumentar a flexibilidade de tendões e ligamentos, reduz espasmos musculares, eleva a circulação sanguínea e turbina o metabolismo celular.

Há dois tipos de terapia pelo calor: a chamada superficial, caso da bolsa de água quente, das compressas, das imersões em água quente e do infravermelho, e a profunda, na qual o calor é produzido por aparelhos especiais que emitem ondas que penetram na pele e chegam a camadas mais profundas, caso do micro-ondas e do ultrassom. As mais populares, claro, são as terapias superficiais. 

Para que serve?

Dores nos músculos e articulações
As distensões musculares, que resultam em tensão e dor, ocorrem geralmente quando os músculos são sujeitos a períodos de esforço físico excessivo, como os resultantes de atividade física intensa. A dor articular ou rigidez manifesta-se geralmente nas articulações, como, por exemplo, quando se pratica atividade física depois de se ter ficado muito tempo parado ou quando se exagera nos exercícios.

Lombar
Você sabia que a dor na lombar é uma das principais razões de falta ao trabalho em todo o mundo? Calor, nesse caso, ajuda, e bastante.

Pescoço
Tem coisa mais chata que o torcicolo? Calor úmido, nessa situação, é o ideal, já que a água favorece a condução do calor, permitindo que ele chegue a camadas mais profundas dos músculos e da pele.

Muito ou pouco?
Até não muito tempo atrás, acreditava-se que a aplicação de calor por 20 min, seguida da ausência de calor pelo mesmo período de tempo, era uma das formas mais eficazes de aliviar músculos doloridos. Mas estudos demonstraram que a aplicação de calor moderado de forma contínua é mais eficiente para acalmar a dor. É o caso das faixas térmicas terapêuticas, que proporcionam um calor terapêutico, prolongado e constante, durante oito horas. Fáceis de usar, elas podem ser usadas no trabalho ou durante outras atividades. 
Qualquer que seja a forma de aplicar o calor superficial, a sensação sobre a pele deve ser de conforto, nunca de “pelando”. Se a bolsa ou a toalha estiverem quentes demais, use uma toalha ao redor delas, para evitar queimaduras na pele. A temperatura considerada ideal gira em torno de 40ºC a 45ºC.

Como funciona?
Quando o calor é aplicado na pele, ele leva à diminuição da sensação de dor. O calor dilata os vasos sanguíneos em volta dos músculos e das articulações, aumentando o fluxo de sangue na área afetada. Desse modo, mais oxigênio chega às células danificadas, além de ele contribuir para a eliminação dos metabólitos gerados pelo excesso de esforço dos músculos. O calor também ajuda a relaxar os músculos e a estimular os termorreceptores, reduzindo a percepção da dor, o que leva a uma maior flexibilidade e a uma diminuição da tensão no local.

Pontos positivos
› Melhora a dor
› Aumenta o fluxo sanguíneo
› Reduz a rigidez articular
› Diminui espasmos musculares
› Aumenta a flexibilidade de 
tendões e ligamentos

Fuja dele se...
› Tiver um ferimento aberto
› O local estiver “roxo” (com hematoma)
› O local estiver inchado
› Tiver algum problema vascular
› Tiver uma lesão ou trauma recente
› O local estiver inflamado
› Tiver alguma doença cardiovascular 

Por Rui Delgado, ortopedista da Clínica CUF Alvalade (Portugal).

Fonte: portal Sport Life 

domingo, 16 de dezembro de 2012

Saiba o que pode causar overtraining, o famoso excesso de treino:


A síndrome do overtraining, ou excesso de treinamento físico, é definida como uma resposta generalizada ao estresse em atletas e caracterizada por fadiga persistente, perda de rendimento, alterações bioquímicas e no estado de humor, entre outras variáveis psicológicas. Ocorre primariamente pelo aumento do volume e/ou intensidade de treinamento. 

Atualmente, o esporte é altamente competitivo, particularmente entre atletas de elite. Com um número crescente de informações disponíveis, a partir de pesquisas relacionadas ao campo esportivo fisiologistas, técnicos e atletas conhecem cada vez mais sobre programas de treinamento e, consequentemente, observa-se uma alteração substancial nos métodos de treinamento.

A associação de um programa exaustivo de treinamento (pelo aumento do volume e/ou pela intensidade de treinamento) com insuficiente período de recuperação e, consequente prejuízo da performance por longos períodos de tempo (diversas semanas ou meses), caracteriza a síndrome do overtraining. Além disso, outros sinais/sintomas estão presentes, como fadiga generalizada, perda de coordenação, náusea, aumento de infecção bacteriana, queda na concentração nos treinamentos, depressão, apatia, dores musculares e nas articulações, infecções do trato respiratório e perda de apetite.

Dentre os principais sintomas, podemos citar: queda no desempenho no treino, menor tolerância à sobrecarga de treinamento, diminuição da força muscular, insônia, dores musculares e na cabeça, depressão, apatia e instabilidade emocional.

O estímulo necessário para a indução do overtraining não pode ser definido com exatidão devido a sua gênese multifatorial. Uma melhor compreensão dos mecanismos deve incluir uma avaliação individual meticulosa dos fatores de estresse psíquicos e sociais, aliado às informações detalhadas sobre treinamento, competição e alimentação.

Por Newton Nunes, professor de Educação Física pelo Instituto do Coração (InCor). 

Fonte: Webrun



quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Dormir horas a mais ajuda a combater dores, diz estudo:


Dormir mais pode ser eficaz no tratamento de dores crônicas. 

Dormir quase duas horas a mais por noite pode melhorar drasticamente o estado de alerta de uma pessoa e reduzir a sensibilidade à dor. Segundo o jornal Daily Mail, pesquisadores disseram que dormir quase 10 horas por noite - em vez das oito horas recomendadas - é mais eficaz no tratamento de dores do que tomar codeína.

O estudo utilizou 18 pessoas, livres de dor, que dormiram oito horas por quatro noites e quase 10 por mais quatro noites. Pesquisadores constataram que quando dormiam mais ficavam mais alertas durante o dia. Além disso, tiveram menos sensibilidade à dor. Notou-se ainda que eles conseguiam ficar com o dedo em uma fonte de calor 25% mais tempo do que quando dormiram menos. 

Dr. Timothy Roehrs, especialista em distúrbios do sono, disse que os resultados sugerem a importância de um sono adequado no tratamento de dor crônica. "Ficamos surpreendidos pela redução da sensibilidade à dor, comparada com a de tomar codeína."

Fonte: Portal Terra


domingo, 9 de dezembro de 2012

Fazer ou não alongamentos antes das atividades físicas?


Atualmente cresceu o número de treinadores e praticantes de atividade física regular que questionam a influencia e os benefícios do alongamento sobre o esporte praticado. 

Para a grande maioria das pessoas, alongar é quase obrigatório, antes de qualquer exercício físico, seja ele de alta ou baixa intensidade, curta ou longa duração, nos mais diversos ambientes, mesmos no mais hostil.

Segundo uma grande revisão bibliográfica feita recentemente pelo GSSI (Gatorade Sports Science Institute), as tradicionais rotinas de alongamento realizadas durante o aquecimento, antes do exercício, podem aumentar a flexibilidade por um curto período de tempo, porém não promovem benefícios para a performance, tão pouco na prevenção de lesões musculares, tendões e ligamentos.

A dor muscular de início tardio, conhecida como dor do dia seguinte, também não se beneficia do alongamento pré e pós atividade. Ainda de acordo com este mesmo estudo, o risco de lesão parece ser menor em indivíduos de melhor condição aeróbica. Imagino que alguns devem estar se perguntando: Então o que eu devo fazer para evitar lesões e ganhar flexibilidade? 

A resposta mais aceita atualmente é que flexibilidade pode ser conquistada durante alongamentos em momentos distintos da atividade física propriamente dita. Este alongamento, ou trabalho de flexibilidade, deve preferencialmente ser feito de forma passiva (com auxilio) e com tempo de permanência em cada posição de aproximadamente 30 segundos.

Em relação à prevenção de lesões, devemos nos preocupar mais com o aquecimento antes da atividade, pois este trabalho tem como função aumentar a temperatura corporal e preparar os ligamentos, tendões e músculos para a atividade a ser realizada. Por mais chocante que pareça, o alongamento antes da atividade física pode promover perda de força muscular, o que prejudicará o desempenho físico. 

Propor um novo hábito na rotina de exercícios da qualquer pessoa não é uma tarefa fácil, ainda mais quando se trata de um conceito tão tradicional. Entretanto, diante de uma nova teoria, o bom senso deve sempre prevalecer, além do bem estar de quem busca no esporte um estilo de vida saudável.

Fonte: webrun



terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Corridas de rua do mês de Dezembro

1ª Vila Velha Night Run:

Os participantes vão começar a se concentrar para a competição por volta das 21:30 horas da sexta-feira (14). A largada da prova vai ocorrer na madrugada de sábado (15), à 0h05, no Morro da Missão, onde está localizado o Farol de Santa Luzia. Os corredores vão passar pela orla da Praia da Costa, darão a volta pelo Morro do Moreno, percorrerão algumas ruas do centro da cidade com vista para o Convento da Penha e, em seguida, retornam para o mesmo local da largada.
http://www.ativo.com/Eventos/MostraEvento.aspx?idEvento=5704


2ª Corrida Vale:

O valor arrecadado com as inscrições será doado a Instituições Sociais do Espírito Santo.

Programação:
Largada: 16/12 ás 8hs

Retirada de Kits:
Data: 14/12 e 15/12 
Horário: 9hs às 16hs 
Local: Parque Botânico da Vale
http://www.ativo.com/Eventos/MostraEvento.aspx?idEvento=5744



DIA 16.12.2012 - 14HS - DOMINGO - 200 ATLETAS

http://www.facebook.com/pages/Running-BEER-Academia-do-%C3%A1lcool/302364809870467


3ª Corrida solidária de João Goulart - Vila Velha:

Dia: 23/12 - 9:00hrs

http://img87.imageshack.us/img87/1340/joaogoulart.jpg



Os benefícios invisíveis da corrida e caminhada para os atletas iniciantes:

Trata-se de modificações que não vemos na balança, nem no espelho ou na fita métrica. Eles proporcionam resultados de um valor maior: a saúde. 

Certamente quem começa a praticar exercícios manifesta certa ansiedade para observar os efeitos do programa realizado. Quem começa a caminhar ou correr logo espera que o corpo sinalize com modificações estéticas favoráveis, as quais sem dúvida nenhuma vão entre outras coisas trazer uma melhora até da autoestima. O que se espera é que apareçam o mais rápido possível alguns benefícios visíveis como perda de gordura, aumento da massa muscular e a definição do corpo, principalmente dos membro inferiores.


É claro que esses benefícios são esperados e acabam se manifestando, mas sabemos que eles não aparecem tão rapidamente quanto se gostaria. Benefícios estéticos demoram um pouco mais para aparecer e requerem não somente uma ajuda da genética como também uma boa dose de persistência e determinação.

O que não pode acontecer é um desânimo decorrente da eventual demora para a manifestação desses benefícios estéticos. A pessoa que caminha ou corre, nas primeiras semanas, certamente adquire o que podemos chamar de benefícios invisíveis do programa. Trata-se de modificações que não vemos na balança, nem no espelho ou na fita métrica. São benefícios que não vão melhorar a estética ou a beleza, mas vão proporcionar resultados de um valor bem maior. Promovem saúde!

Estes benefícios invisíveis são modificações metabólicas e hemodinâmicas como controle e normalização da pressão arterial, redução do colesterol ruim, aumento do colesterol bom, controle da glicemia e etc. Resultados como esses sempre aparecem, apesar de na maioria das vezes até passarem despercebidos.

Podemos dizer que este é o primeiro degrau a ser escalado. O degrau seguinte será o da estética. Na escalada dos benefícios da caminhada e da corrida, para alcançarmos o degrau da estética, temos primeiro que subir o da saúde!

Por Turibio Barros, fisiologista do São Paulo FC e coord. do Depto de Fisiologia do E.C. Pinheiros.

Matéria publicada em portal Globo Esporte