sábado, 28 de maio de 2011

Produtos de limpeza podem causar obesidade, afirma endocrinologista

Alguns compostos comuns no dia-a-dia, presentes em coisas que vão desde produtos de limpeza, plásticos e agrotóxicos até metais e plantas, são capazes de alterar o metabolismo humano e causar obesidade, de acordo com o endocrinologista Nelson Rassi, do Hospital Geral de Goiânia.

Essas substâncias, chamadas de "disruptores endócrinos", alteram tanto a função quanto a produção hormonal e aumentam a gordura abdominal, afirmou o médico em um simpósio realizado nesta quinta-feira (26) durante o 14º Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólica, em São Paulo.

Esse compostos são encontrados em diversos produtos industriais ou farmacêuticos. E, quanto mais jovem for a pessoa - ainda criança ou na vida intrauterina -, mais suscetível ela está.

"As leis devem ser mais rígidas em relação aos produtos cujos efeitos desconhecemos, principalmente os destinados ao público infantil", disse Rassi.

A exposição ao "bisfenol A", um dos componentes que revestem o plástico, sobretudo de mamadeiras e alimentos industrializados para bebês, demonstrou um aumento de obesidade em ratos. No organismo, a substância simula a ação do estrogênio e pode desregular o sistema endócrino. E exames revelam que 95% das crianças e dos adolescentes nos Estados Unidos têm essa substância na urina.

Por ano, os EUA produzem 800 mil toneladas de bisfenol A, que já foi proibido em países como Canadá, Costa Rica, Dinamarca e deve ser banido ainda este ano da União Europeia. No Brasil, a substância é encontrada em garrafas plásticas e mamadeiras.

Trabalhos mostram que esse composto eleva a resistência do corpo à insulina - uma das causas da diabetes -, o índice de massa corporal (IMC) e casos de câncer e infertilidade.

"A tendência é proibi-lo, mas precisamos de meios alternativos. Teríamos que voltar, por exemplo, às mamadeiras de vidro, mas as mães temem acidentes", afirmou o médico.

Fonte: G1.com.br

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Conheça as principais ações para ''eliminar'' a obesidade:

Emagrecer o bastante para deixar de ser obeso é uma grande vitória. Mas não é o fim do combate. Para ganhar de verdade essa luta existe uma segunda batalha a ser vencida, igualmente difícil, que é evitar a recuperação do peso. “Pelas estatísticas atuais, apenas quatro em cada dez pessoas que emagrecem mantêm o peso certo um ano depois”, revela o psiquiatra Adriano Segal, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Agora, novos estudos começam a revelar as estratégias com chances reais de sucesso contra a volta ao peso anterior.

Nos Estados Unidos, há duas iniciativas importantes: uma mantém sob observação pessoas que emagreceram mais de 20 quilos e se conservam no peso certo cinco anos após a dieta e a outra acompanha indivíduos em processo de emagrecimento. A primeira é o National Weight Registry Control (NWCR), organização criada pelo pesquisador James Hill, da Universidade do Colorado. Este mês, Hill lançou um resumo de um estudo sobre os hábitos mais comuns entre essa população. Ele descobriu, por exemplo, que 98% não limitam a atividade física à academia ou clube. “Eles costumam andar na vizinhança e usam esteira ou bicicleta ergométrica em casa”, disse Hill à ISTOÉ.
Outros dados: a maioria não ingere mais de 1.380 calorias por dia, raramente comete excessos alimentares nos finais de semana, preza um bom café da manhã e se pesa uma vez ao dia (leia mais no quadro). Na opinião de Hill, o desafio para salvaguardar o emagrecimento é reformular o cotidiano. “Na população bem-sucedida que estudei, vi que foram necessários cerca de três anos para transformar uma rotina mais saudável em um hábito.”

Fonte: Isto É - Independente

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Quase metade dos brasileiros está acima do peso

A má alimentação e o sedentarismo têm elevado o índice de pessoas com excesso de peso no Brasil de forma cada vez mais rápida. Praticamente metade dos brasileiros está acima do peso, de acordo com um estudo divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério da Saúde. O levantamento mostra que 48,1% da população brasileira tem sobrepeso ou obesidade. Em 2006, a taxa estava em 42,7%.

O problema atinge os homens numa proporção maior: na população masculina, o porcentual de sobrepeso é de 52,1%, ante 44,3% entre as mulheres. A capital com maior percentual de moradores com Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 25, o nível máximo adequado, é Rio Branco (AC): lá, a taxa é de 55,2%. O menor nível é o de Palmas (TO): 36,6%.

A parcela de adultos considerados obesos passou de 13,9% em 2009 para 15% em 2010. Em 2006, esse porcentual era de 11,4%. Se a média de crescimento for mantida, em 13 anos o Brasil terá um índice de obesidade semelhante ao dos Estados Unidos, onde o problema é tratado como uma epidemia.

A pesquisa constatou também os fatores que influenciam o aumento da obesidade: 28% da população gastam mais de três horas diárias diante da televisão, enquanto apenas 14,9% praticam atividades físicas regularmente.

A má alimentação é outra razão apontada para o aumento da obesidade. Apenas 18,2% da população adulta consomem a quantidade adequada de frutas e hortaliças, de acordo com o Ministério da Saúde. E 28% bebem refrigerantes ao menos cinco dias na semana.
 
O secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa diz que o aumento da renda da população exige que o governo aumente a difusão de informações sobre hábitos saudáveis: “A melhoria dos padrões sociais do Brasil tem propiciado um maior acesso aos bens de consumo. Uma maior instrução pode fazer com que as pessoas, ao invés de adquirir produtos que não têm valor nutricional, consumam mais frutas e verduras”.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Corrida para iniciantes: especialistas dizem quais são os primeiros passos

Esporte cada vez mais praticado nos parques, praias, vias, calçadas, academias e ambientes públicos, a corrida de rua vem caindo nas graças de quem busca uma atividade física regular. Após começar a se popularizar na década de 80, a modalidade reúne atualmente simpatizantes em vários cantos do país e, segundo uma pesquisa feita pelo Dossiê SporTV, é praticada por 5% dos 190 milhões de brasileiros, o que representa cerca de 9,5 milhões de pessoas. Muitos, no entanto, pretendem se incluir nessa parcela, mas não sabem por onde começar.
Assessorias de corrida, academias e a contratação de professores de educação física costumam ser boas soluções para os que querem iniciar no esporte.

O problema é que nem todos têm condições de pagar pelos serviços e acabam correndo por conta própria. Alguns cuidados, porém, devem ser tomados para que não surjam problemas indesejados, como lesões ou até algo mais grave, afirma o afirma o médico José Kawazoe Lazzoli, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME).

Fonte: GloboEsporte.com