Dados da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF, na sigla em inglês) revelam que 33% das mulheres e 16% dos homens acima dos 65 anos têm osteoporose no País.
Caracterizada pelo comprometimento da massa óssea, a doença, que predispõe o indivíduo à ocorrência de fraturas, tem feito cada vez mais parte na vida dos brasileiros. Em busca de alternativas para a prevenção da doença, Karin Sarkis, nutricionista do laboratório Fleury Medicina e Saúde, resolveu percorrer o caminho inverso e estudar as mulheres com elevada densidade mineral óssea (DMO), ou seja, o oposto da osteoporose.
Depois de analisar cerca de 21.500 exames de DMO, no período de junho de 2005 a outubro de 2010, a presença de DMO elevada foi identificada em 421 exames. No total, 40 mulheres saudáveis com DMO alta foram incluídas no estudo e comparadas a 40 mulheres com DMO normal. Os resultados demonstram que os principais fatores de proteção associados à elevada DMO em mulheres saudáveis são massa magra e ingestão de proteína. Por outro lado, a presença de gordura corporal, um pior perfil lipídico e a ingestão de gorduras saturadas na alimentação desempenham um papel negativo e têm potencial efeito deletério sobre a massa óssea.
Por Jornalismo Portal EF
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